domingo, 13 de março de 2011

rain


Chuva. Como descrevê-la? Fenômenos da natureza inexplicáveis. Este consiste em gotas d'água caindo sob as ruas vazias e escuras, de certa forma, nos traz um contraste obscuro e desgastante. Contudo, triste. Bem que nos faz cair por ela em pleno temporal, lavando nossas almas, nos deixando limpos por dentro. Mal que nos faz, essas gotas, às vezes calmas e delicadas, como às vezes, fortes e malcriadas. Levo com ela todas as minhas tristezas, nos renova, nos devolve a bendita alma que insiste em fugir do nosso corpo. É odiada, também amada. Só ela tem o poder de apagar o fogo, de apagar chamas que, na maioria, são fatais.
De gota em gota, uma lágrima, uma história. Lágrima que certas vezes é motivo da mesma, lágrima que certas vezes, é motivo de alegria e renascimento. Dou um punhado de minhas amadas coisas em troca de uma aposta, creio eu, que não exista algum ser no mundo que não se encante com o barulho que esta nos traz. É como se fosse uma massagem para nossos ouvidos, nos relaxa. Tranquilo fiquemos, pois ela está só doando um pouco de si para os que tem sede. Para a natureza que pede e que dela faz uma fonte de cura, onde não exista mais secura. Me envolvo no escuro da noite procurando caminhos, onde não existe medo, onde tempestades e raios se formam como uma mitologia, daquelas mais sagradas, mais sábias e mais mágicas que existe. Bem que dizem que se Deus manda a chuva, é para todos nós nos molharmos.
Ao som de trovões, constantemente assustadores, venho de forma que, estes nos traga um dia melhor, uma tarde sem desgostos e que renove nossa terra. Aclamai a Poseidon, deus da água.