Era um dia bonito, Meg e Brian estavam apaixonados. Brian era famoso por sua banda de rock 'n' roll e por suas composições mais profundas que sempre fizera. Meg era apenas uma garota apaixonante na qual dava sua vida pela pessoa que realmente amava. Havia um sorriso encantador, cabelos longos que cheiravam ao perfume da flor mais pura que existia. Brian não podia esquecê-la, não podia perdê-la... Ela era uma garota diferente das outras.
Brian vivia fazendo turnês pelo mundo afora, estava em alta, muitas mulheres atrás dele e sempre com seu sucesso imbatível. Tinha defeitos: mulherengo, drogado e bêbado. Meg odiava isso e fazia de tudo para que ele mudasse esse jeito nem um pouco, 'encantador'. Quando estavam em férias viviam viajando para cidades dos EUA, como San Francisco... Los Angeles, sempre buscavam conhecer novos lugares. Dessa vez decidiram escolher Las Vegas. Um lugar iluminado para caracterizar mesmo a vida dos dois que estava no auge. Passaram grandes momentos inesquecíveis. Fotos foram tiradas, promessas de amor foram trocadas. Quando estava bem, Brian nem se atrevia a se drogar, de vez em quando bebia algo ali, bebia algo aqui... Mas sempre sendo controlado por Meg. Enfim, passaram umas férias maravilhosas no Caesar's Palace Hotel, um dos melhores hotéis de Las Vegas. Mas, o que é bom, dura pouco, o trabalho de Brian voltara e ele precisava retornar aos estúdios e buscar mais inspiração para suas composições. Havia pensado de tudo, mas nada vinha em sua cabeça, ele precisava escrever algo. Meg não ousava o ajudar, pois sabia que era péssima em composições musicais apesar de fazer ótimos poemas. Quando não buscava inspiração, Brian saía para tomar ar, para ver mais a cidade pelo seu ponto de vista, normalmente quando ele dava esses passeios voltava para casa correndo com algo novo para escrever, mas dessa vez estava realmente difícil. Ao voltar com sua turnê, o primeiro show iria ser em Los Angeles, esperado por todos com uma multidão prevista para assisti-lo junto de sua banda. Brian ficava ansioso com essas grandes participações, era sempre confortado por Meg, mas mesmo assim acabava se afundando em bebida e mais bebida. Nos backstages, vivia sempre com um pacote de cocaína para usar antes dos shows. O grande dia havia chegado, Brian queria logo fazer essa apresentação para sua ansiedade acabar de vez. Muitas pessoas a expectativa e Brian repetindo nos backstages: "Sou um grande cantor de rock 'n' roll, estou no auge. Mas que porra! Por que estou me preocupando?". Meg estava esperando para admirar seu namorado no meio da multidão, que era como ela gostava de ficar, sabia de cor todas as músicas, parecia uma fã alucinada. Era incrível como ela o admirava. Brian fez seu aquecimento, deu uma cheiradinha e foi logo se preparando. O palco estava a sua espera e o que aconteceu foi que se deu bem como em todos os outros shows. Cantou seus maiores sucessos e o público foi ao delírio. Ao acabar do show, fãs desesperadamente queriam vê-lo para tirar fotos e receber autógrafos. Mas algo de estranho iria acontecer. Uma de suas fãs, japonesa, beleza oriental, bonita e cheirosa acabou o seduzindo, era uma antiga conhecida dele. Brian trocou idéias com ela, colocou as conversas em dia, naquele instante acabou esquecendo que existia uma pessoa que realmente se preocupava e o amava de verdade, Meg. Fechou as portas do backstage e os flertes começaram a ficar mais notáveis e diretos. O que aconteceu foi que acabou se rendendo ao seu charme e tendo um momento de infidelidade com direito a 'sex, drugs and rock 'n' roll'. Brian era mulherengo, isso era uma pena para um cara que tinha tudo para dar certo com sua personalidade forte e seu talento. Meg gostando da apresentação de Brian foi direto ao backstage para lhe parabenizar, ao abrir a porta dá de cara com aquela cena horrível. Seus olhos fixaram-no, lágrimas quase caíram, mas como era forte conseguia esconder sua tristeza. Brian acabou vendo Meg e parou de se agarrar com a conhecida japonesa. Foi em direção a ela, mas a perdeu de vista. Brian não estava raciocinando devido às drogas e ao álcool, mas sabia que havia feito merda.
Meg correu pelo meio da rua ainda chocada com a cena, não conseguia acreditar que Brian havia feito aquilo com ela. Parou em um banco, sentou e ficou pensando em tudo que já tinha passado com ele, em todos os momentos, em todas as conversas, as juras de amor e falava com ela mesma: "Tudo o que ele falava para mim era mentira então, eu sou idiota. Muito idiota, eu devia saber que namorar um cantor de rock 'n' roll não daria certo. Mentiroso!!! Ele merece se foder, isso sim. O que custa ser sincero? Te odeio Brian, te odeio!" Meg não suportando a dor, deixou umas lágrimas cair, não era a primeira vez que Brian havia errado com ela, mas Meg pelo seu amor, deu outra chance. Ela o amava muito e sempre foi sincera com ele, nunca mentiu uma vez sequer. Naquele mesmo dia, tudo passou a ficar sem graça para ela. Voltou para casa arrasada e o dia já estava cinzento, sem cor, sem vida. Passou o resto do dia deitada na cama ouvindo suas músicas como: November Rain que sempre lhe fazia repensar sua vida, como I Still Love You do Kiss e Black do Pearl Jam, ela adorava. Brian voltou para sua casa também achando que poderia encontrar Meg de braços abertos o esperando, e não foi o que aconteceu. Sua casa toda apagada, parecia um momento de velório, não poderia imaginar que fizera aquilo com Meg. Dias foram passando e Brian não sabia se iria atrás de Meg ou não. Estava sentindo falta dela, ele não era mais como antes. Esperava por todo custo que Meg desse algum sinal de vida pelo telefone ou mandando alguma mensagem via celular, mas nada. Nenhum sinal. Brian a cada dia se afundava mais em bebidas e drogas, chamava por Meg todos os dias, precisava dela como ninguém, era a única que tinha o poder de fazê-lo parar com tudo aquilo, era a única que tinha o poder de fazê-lo sentir bem. Ele precisava mais do que nunca do calor dos braços dela, do abraço que ela dava, do beijo. Ele recebia telefonemas da banda, pois precisava voltar ao trabalho. Não atendia nenhum. Estava realmente no fundo do poço. Só vivia mesmo de cigarro e Jack Daniels. Às vezes era pego falando sozinho: "Meg... Meg, por onde andas, meu amor? Apareça, não se esconda mais, eu estou aqui para você. Chega de brincadeiras, porra!". Ele achava que ela iria aparecer em um passe de mágicas. Enquanto isso, escutando Patience do Guns e Another Time do Edguy, notando as letras profundas e combinando com o momento, foi tendo inspiração para fazer novas canções. Uma delas foi com o título de: "Ontem, Hoje e Para Sempre Meg" inspirado na própria. Não era uma música qualquer, era a música feita para ela, com a história dos dois. Quando terminada, tocava todos os dias com seu violão, pensando em como seria se ela estivesse o ouvindo tocar e cantar. Ele pensava nela a cada momento, naquele cheiro que ela tinha, naquele sorriso. Para sentir-se mais próximo, pegou o álbum de fotos da viagem que haviam feito para Las Vegas e viu uma foto de Meg sorrindo, com o vento em seus longos cabelos o fazendo mostrar seu rosto angelical. Brian sentia um aperto no coração e a cada momento implorava para ter esse sorriso, esse corpo de volta. Meg era uma inspiração para ele, não podia perdê-la. Sem ela, nada era como deveria ser, ele praticamente não funcionava.
"Abra a porta Brian! Caralho faz uma semana que você não vai às gravações, você tem problema, cara?" - era sempre acordado com o baixista batendo a porta de seu apartamento, e Brian nem ligava. Continuava dormindo, só acordando para ver se havia algo em seu celular e para beber mais um pouco de vodka e injetar mais heroína. Definitivamente, estava em depressão. Enquanto isso, Meg continuou vivendo sua vida normalmente, como se não tivesse conhecido Brian. Não iria mais dar chance a ele. Ela não conseguia mais confiar nele. Sentia sua falta, o amava mais que tudo, mas não poderia voltar com ele. Apagou tudo que o fazia lembrar, músicas em seu mp3, lembranças, fotos e etc.
Brian via seu violão sem expressão, tocava, mas não era a mesma coisa tocar para ele mesmo, queria tocar para Meg, como sempre quis fazer. Pensava em todo momento no que ela falava: “Brian, eu não posso viver com você e eu não posso viver sem você.” Parecia que ela estava falando naquele momento de tanta perfeição que era. Ele podia escutá-la falando perfeitamente como se estivesse acontecendo naquele momento. “Você sabe que eu te amo você sabe que sempre foi, é e sempre será importante para mim. Obrigada por ter entrado na minha vida, obrigada por ter dado a chance de ter te conhecido.” Essas frases que ela lhe falava não saiam de sua cabeça, os rondavam dia e noite. Brian ficava se repetindo: “Promete que não vai me esquecer? Você é a pessoa mais importante para mim, a melhor coisa que me aconteceu”. Ele estava realmente enlouquecendo, e precisava vê-la o mais rápido possível. E então decidiu deixar mensagens na secretária eletrônica e por toda parte, uma delas dizendo:
Meg não respondia a nenhuma mensagem, fingia que não era com ela, achava que ele estava mentindo para ela de novo. Até que Brian perdeu a cabeça e decidiu ir até o apartamento dela. Não hesitou em tocar o interfone, foi direto entrando, pois o porteiro já o conhecia. Meg tinha o costume de deixar a porta destrancada, para que se caso acontecesse algo, não seria preciso destrancar. Brian entrou correndo, estava sóbrio dessa vez e gritava: “Chama a polícia, mas quero ver seu rosto, preciso ver você agora!”. Ao entrar no apartamento de Meg a vê deitada no sofá sem movimento nenhum. Aproxima-se lentamente e silenciosamente, pensou que estivesse dormindo. Mas não. Meg estava com sangue do lado esquerdo do peito e com uma arma caída do lado do sofá, ela havia se matado. Brian não acreditava no que via, achava que era alguma brincadeira e começa a gritar seu nome. Implorava pelo menos mais um momento com Meg, se arrependera de ter errado com ela e de ter passado menos tempo que deveria. A partir desse dia Brian nunca mais foi o mesmo, se culpava todos os dias e ficava pensando porque não foi ele quem morreu. Imaginava Meg falando o último “Eu te amo” ou o abraçando como ninguém o abraçara. Sua música em homenagem a ela foi a que mais rendeu sucesso a banda. Era a primeira nos hits das rádios, todo mundo queria escutar. Rendeu um bom dinheiro para Brian e sua banda. Mas ele não era feliz, pois não tinha aquele alguém do seu lado, pois não tinha ela... A Meg. Brian era pego sempre distraído, depois que ficou permanentemente sem Meg, passou a ser outro cara, se afundou mais em drogas, em bebidas, saía com tudo quanto é mulher, mas ninguém era que nem ela. Ninguém tinha a doçura de Meg, ninguém tinha seu olhar expressivo, seu abraço e nenhuma outra mulher sabia falar as palavras que Meg falava, as únicas que o confortava, as únicas que o fazia ficar todo bobo de amor. Ela era realmente incrível e não ia conhecer nenhuma outra igual. Passou a ser um cara amargo, grosso e rude. Não era mais brincalhão, nada mais tinha graça. Brian queria morrer, pensou em se matar também, mas seus amigos da banda estavam sempre por perto o ajudando:
Uma Meg havia morrido, realmente com muita mágoa, nada o machucava tanto quanto as atitudes de Brian. Ele tinha atitudes que a machucava profundamente, como ninguém havia machucado. Passou grandes momentos com ele, mas outros muito ruins. Brian agora precisa de uma nova vida, esquecer tudo de ruim que passou, precisa esquecer que algum dia conheceu Meg, no qual é impossível – dizia ele. O tempo foi passando e Brian nunca mais deu um sorriso sincero, nunca mais passou a ser o Brian, o cara do rock ‘n’ roll que todos queriam ser no qual vivia sempre repetindo para si mesmo: Ontem, hoje e para sempre Meg, minha eterna Meg.
Brian vivia fazendo turnês pelo mundo afora, estava em alta, muitas mulheres atrás dele e sempre com seu sucesso imbatível. Tinha defeitos: mulherengo, drogado e bêbado. Meg odiava isso e fazia de tudo para que ele mudasse esse jeito nem um pouco, 'encantador'. Quando estavam em férias viviam viajando para cidades dos EUA, como San Francisco... Los Angeles, sempre buscavam conhecer novos lugares. Dessa vez decidiram escolher Las Vegas. Um lugar iluminado para caracterizar mesmo a vida dos dois que estava no auge. Passaram grandes momentos inesquecíveis. Fotos foram tiradas, promessas de amor foram trocadas. Quando estava bem, Brian nem se atrevia a se drogar, de vez em quando bebia algo ali, bebia algo aqui... Mas sempre sendo controlado por Meg. Enfim, passaram umas férias maravilhosas no Caesar's Palace Hotel, um dos melhores hotéis de Las Vegas. Mas, o que é bom, dura pouco, o trabalho de Brian voltara e ele precisava retornar aos estúdios e buscar mais inspiração para suas composições. Havia pensado de tudo, mas nada vinha em sua cabeça, ele precisava escrever algo. Meg não ousava o ajudar, pois sabia que era péssima em composições musicais apesar de fazer ótimos poemas. Quando não buscava inspiração, Brian saía para tomar ar, para ver mais a cidade pelo seu ponto de vista, normalmente quando ele dava esses passeios voltava para casa correndo com algo novo para escrever, mas dessa vez estava realmente difícil. Ao voltar com sua turnê, o primeiro show iria ser em Los Angeles, esperado por todos com uma multidão prevista para assisti-lo junto de sua banda. Brian ficava ansioso com essas grandes participações, era sempre confortado por Meg, mas mesmo assim acabava se afundando em bebida e mais bebida. Nos backstages, vivia sempre com um pacote de cocaína para usar antes dos shows. O grande dia havia chegado, Brian queria logo fazer essa apresentação para sua ansiedade acabar de vez. Muitas pessoas a expectativa e Brian repetindo nos backstages: "Sou um grande cantor de rock 'n' roll, estou no auge. Mas que porra! Por que estou me preocupando?". Meg estava esperando para admirar seu namorado no meio da multidão, que era como ela gostava de ficar, sabia de cor todas as músicas, parecia uma fã alucinada. Era incrível como ela o admirava. Brian fez seu aquecimento, deu uma cheiradinha e foi logo se preparando. O palco estava a sua espera e o que aconteceu foi que se deu bem como em todos os outros shows. Cantou seus maiores sucessos e o público foi ao delírio. Ao acabar do show, fãs desesperadamente queriam vê-lo para tirar fotos e receber autógrafos. Mas algo de estranho iria acontecer. Uma de suas fãs, japonesa, beleza oriental, bonita e cheirosa acabou o seduzindo, era uma antiga conhecida dele. Brian trocou idéias com ela, colocou as conversas em dia, naquele instante acabou esquecendo que existia uma pessoa que realmente se preocupava e o amava de verdade, Meg. Fechou as portas do backstage e os flertes começaram a ficar mais notáveis e diretos. O que aconteceu foi que acabou se rendendo ao seu charme e tendo um momento de infidelidade com direito a 'sex, drugs and rock 'n' roll'. Brian era mulherengo, isso era uma pena para um cara que tinha tudo para dar certo com sua personalidade forte e seu talento. Meg gostando da apresentação de Brian foi direto ao backstage para lhe parabenizar, ao abrir a porta dá de cara com aquela cena horrível. Seus olhos fixaram-no, lágrimas quase caíram, mas como era forte conseguia esconder sua tristeza. Brian acabou vendo Meg e parou de se agarrar com a conhecida japonesa. Foi em direção a ela, mas a perdeu de vista. Brian não estava raciocinando devido às drogas e ao álcool, mas sabia que havia feito merda.
Meg correu pelo meio da rua ainda chocada com a cena, não conseguia acreditar que Brian havia feito aquilo com ela. Parou em um banco, sentou e ficou pensando em tudo que já tinha passado com ele, em todos os momentos, em todas as conversas, as juras de amor e falava com ela mesma: "Tudo o que ele falava para mim era mentira então, eu sou idiota. Muito idiota, eu devia saber que namorar um cantor de rock 'n' roll não daria certo. Mentiroso!!! Ele merece se foder, isso sim. O que custa ser sincero? Te odeio Brian, te odeio!" Meg não suportando a dor, deixou umas lágrimas cair, não era a primeira vez que Brian havia errado com ela, mas Meg pelo seu amor, deu outra chance. Ela o amava muito e sempre foi sincera com ele, nunca mentiu uma vez sequer. Naquele mesmo dia, tudo passou a ficar sem graça para ela. Voltou para casa arrasada e o dia já estava cinzento, sem cor, sem vida. Passou o resto do dia deitada na cama ouvindo suas músicas como: November Rain que sempre lhe fazia repensar sua vida, como I Still Love You do Kiss e Black do Pearl Jam, ela adorava. Brian voltou para sua casa também achando que poderia encontrar Meg de braços abertos o esperando, e não foi o que aconteceu. Sua casa toda apagada, parecia um momento de velório, não poderia imaginar que fizera aquilo com Meg. Dias foram passando e Brian não sabia se iria atrás de Meg ou não. Estava sentindo falta dela, ele não era mais como antes. Esperava por todo custo que Meg desse algum sinal de vida pelo telefone ou mandando alguma mensagem via celular, mas nada. Nenhum sinal. Brian a cada dia se afundava mais em bebidas e drogas, chamava por Meg todos os dias, precisava dela como ninguém, era a única que tinha o poder de fazê-lo parar com tudo aquilo, era a única que tinha o poder de fazê-lo sentir bem. Ele precisava mais do que nunca do calor dos braços dela, do abraço que ela dava, do beijo. Ele recebia telefonemas da banda, pois precisava voltar ao trabalho. Não atendia nenhum. Estava realmente no fundo do poço. Só vivia mesmo de cigarro e Jack Daniels. Às vezes era pego falando sozinho: "Meg... Meg, por onde andas, meu amor? Apareça, não se esconda mais, eu estou aqui para você. Chega de brincadeiras, porra!". Ele achava que ela iria aparecer em um passe de mágicas. Enquanto isso, escutando Patience do Guns e Another Time do Edguy, notando as letras profundas e combinando com o momento, foi tendo inspiração para fazer novas canções. Uma delas foi com o título de: "Ontem, Hoje e Para Sempre Meg" inspirado na própria. Não era uma música qualquer, era a música feita para ela, com a história dos dois. Quando terminada, tocava todos os dias com seu violão, pensando em como seria se ela estivesse o ouvindo tocar e cantar. Ele pensava nela a cada momento, naquele cheiro que ela tinha, naquele sorriso. Para sentir-se mais próximo, pegou o álbum de fotos da viagem que haviam feito para Las Vegas e viu uma foto de Meg sorrindo, com o vento em seus longos cabelos o fazendo mostrar seu rosto angelical. Brian sentia um aperto no coração e a cada momento implorava para ter esse sorriso, esse corpo de volta. Meg era uma inspiração para ele, não podia perdê-la. Sem ela, nada era como deveria ser, ele praticamente não funcionava.
"Abra a porta Brian! Caralho faz uma semana que você não vai às gravações, você tem problema, cara?" - era sempre acordado com o baixista batendo a porta de seu apartamento, e Brian nem ligava. Continuava dormindo, só acordando para ver se havia algo em seu celular e para beber mais um pouco de vodka e injetar mais heroína. Definitivamente, estava em depressão. Enquanto isso, Meg continuou vivendo sua vida normalmente, como se não tivesse conhecido Brian. Não iria mais dar chance a ele. Ela não conseguia mais confiar nele. Sentia sua falta, o amava mais que tudo, mas não poderia voltar com ele. Apagou tudo que o fazia lembrar, músicas em seu mp3, lembranças, fotos e etc.
Brian via seu violão sem expressão, tocava, mas não era a mesma coisa tocar para ele mesmo, queria tocar para Meg, como sempre quis fazer. Pensava em todo momento no que ela falava: “Brian, eu não posso viver com você e eu não posso viver sem você.” Parecia que ela estava falando naquele momento de tanta perfeição que era. Ele podia escutá-la falando perfeitamente como se estivesse acontecendo naquele momento. “Você sabe que eu te amo você sabe que sempre foi, é e sempre será importante para mim. Obrigada por ter entrado na minha vida, obrigada por ter dado a chance de ter te conhecido.” Essas frases que ela lhe falava não saiam de sua cabeça, os rondavam dia e noite. Brian ficava se repetindo: “Promete que não vai me esquecer? Você é a pessoa mais importante para mim, a melhor coisa que me aconteceu”. Ele estava realmente enlouquecendo, e precisava vê-la o mais rápido possível. E então decidiu deixar mensagens na secretária eletrônica e por toda parte, uma delas dizendo:
“Meg... Preciso te ver. Para mim está ruim sem você... Está ruim demais, sério. E eu só quero estar ao seu lado. Sinto sua falta toda hora. Eu te amo muito, muito, muito.”
Meg não respondia a nenhuma mensagem, fingia que não era com ela, achava que ele estava mentindo para ela de novo. Até que Brian perdeu a cabeça e decidiu ir até o apartamento dela. Não hesitou em tocar o interfone, foi direto entrando, pois o porteiro já o conhecia. Meg tinha o costume de deixar a porta destrancada, para que se caso acontecesse algo, não seria preciso destrancar. Brian entrou correndo, estava sóbrio dessa vez e gritava: “Chama a polícia, mas quero ver seu rosto, preciso ver você agora!”. Ao entrar no apartamento de Meg a vê deitada no sofá sem movimento nenhum. Aproxima-se lentamente e silenciosamente, pensou que estivesse dormindo. Mas não. Meg estava com sangue do lado esquerdo do peito e com uma arma caída do lado do sofá, ela havia se matado. Brian não acreditava no que via, achava que era alguma brincadeira e começa a gritar seu nome. Implorava pelo menos mais um momento com Meg, se arrependera de ter errado com ela e de ter passado menos tempo que deveria. A partir desse dia Brian nunca mais foi o mesmo, se culpava todos os dias e ficava pensando porque não foi ele quem morreu. Imaginava Meg falando o último “Eu te amo” ou o abraçando como ninguém o abraçara. Sua música em homenagem a ela foi a que mais rendeu sucesso a banda. Era a primeira nos hits das rádios, todo mundo queria escutar. Rendeu um bom dinheiro para Brian e sua banda. Mas ele não era feliz, pois não tinha aquele alguém do seu lado, pois não tinha ela... A Meg. Brian era pego sempre distraído, depois que ficou permanentemente sem Meg, passou a ser outro cara, se afundou mais em drogas, em bebidas, saía com tudo quanto é mulher, mas ninguém era que nem ela. Ninguém tinha a doçura de Meg, ninguém tinha seu olhar expressivo, seu abraço e nenhuma outra mulher sabia falar as palavras que Meg falava, as únicas que o confortava, as únicas que o fazia ficar todo bobo de amor. Ela era realmente incrível e não ia conhecer nenhuma outra igual. Passou a ser um cara amargo, grosso e rude. Não era mais brincalhão, nada mais tinha graça. Brian queria morrer, pensou em se matar também, mas seus amigos da banda estavam sempre por perto o ajudando:
“Ela está olhando por você. Ela morreu te amando, ela te admirava, e com certeza está orgulhosa do sucesso que está fazendo com a música feita para ela.” – dizia seu amigo Kurt, o baixista.
“Não é a mesma coisa, merda! Eu não toquei para ela, tente entender. Eu não cantei tocando no rosto, olhando nos olhos dela. Ela se foi e nem ao menos se despediu de mim, morreu com magoas de mim.” – respondia inconsolavelmente Brian.
Uma Meg havia morrido, realmente com muita mágoa, nada o machucava tanto quanto as atitudes de Brian. Ele tinha atitudes que a machucava profundamente, como ninguém havia machucado. Passou grandes momentos com ele, mas outros muito ruins. Brian agora precisa de uma nova vida, esquecer tudo de ruim que passou, precisa esquecer que algum dia conheceu Meg, no qual é impossível – dizia ele. O tempo foi passando e Brian nunca mais deu um sorriso sincero, nunca mais passou a ser o Brian, o cara do rock ‘n’ roll que todos queriam ser no qual vivia sempre repetindo para si mesmo: Ontem, hoje e para sempre Meg, minha eterna Meg.