as vezes eu fico pensando
e querido
mesmo não tendo nada em comum
nós temos tanta coisa em comum
tanta química
que mesmo
tentando desmistificar
o amor
a loucura
o desejo
a distância
a única coisa que eu tenho vontade
quando eu te vejo
é de tirar a tua roupa
de colocar um som
e revirar lençóis
manchados
no dia seguinte
de suor
selvageria
meu bem
é assim que eu me sinto contigo
eu mesma
sem batom nem maquiagem
apenas eu
com as marcas
de um amor
rebelde
louco
excitante
que me cobre de desejos
surreais
que as vezes mascaram meus
pensamentos como algo
passageiro
supérfluo
quero que mesmo por um instante
tua calça jeans esteja no chão
do meu quarto
que a camisa da tua banda preferida
esteja ao avesso
e meu vestido
jogado
em meio a um cenário
eruptivo
de abajur meia luz
que contrasta teus mais
fiéis e delicados detalhes
te quero mesmo que por um instante
deitado na minha cama
com a minha cabeça em teu peito
eu quero que tu digas
que não há problema
que estamos bem
que não há nada para se preocupar
querido
tu me despertas
sensações constantes
que não cessa
só aumenta
pega aquele teu disco
coloca pra tocar
eu quero tirar a tua roupa
tu poetizas
o meu ser
com a tua arte
domingo, 3 de janeiro de 2016
um poema a mais
e cá estou eu
no rebuliço da manhã
me entregando ao
sentimento devastador
que chega incendeia
e minhas lágrimas correm
correm como um córrego
triste
sem vida
elas escapam sem muito esforço
apenas sinto a dor
da perda
eu sinto sempre essa dor
a fresta da janela
indica que já é dia
eu encaro o teto
como se ele me desse respostas
minhas lágrimas correm
ainda como córregos
eu não queria
juro que eu não queria
mas cá estou eu
derrubando lágrimas
por alguém que nem se quer
tem registros de mim
em outros abraços tu estas agora
diante de muitas paixões
paixões perdidas
imediatas
casuais
eu me pego sempre
no final
me olhando no espelho
e pensando o por que
eu ainda me lembro de ti
eu encaro o teto
ele não me dá respostas
talvez quem sabe um dia
o meu quarto inundado
de lágrimas incontáveis
constantes
lágrimas geladas que demoram
a cair
mas as sinto no meu rosto
como se fossem feridas
de um castigo que não acaba
chicotes
que deixam marcas
pois bem
eu me pego no final
sempre em reticências
em vírgulas
mas nunca em um ponto
que acabe
com esse sentimento louco
que por um dia é fraco
no outro é forte e doloroso
tem dias que não consigo segurar
essa velha vontade
outros que vou dormir tranquila
mas o teu eu
continua
tua porta nunca se fechou
aquele sentimento inacabado
quem sabe um dia
eu ouça
o que eu mais queria ouvir
as lágrimas demoram a secar
enquanto isso
faço esse poema
e me acabo na ilusão de que talvez
isto me alivie
algum dia
no rebuliço da manhã
me entregando ao
sentimento devastador
que chega incendeia
e minhas lágrimas correm
correm como um córrego
triste
sem vida
elas escapam sem muito esforço
apenas sinto a dor
da perda
eu sinto sempre essa dor
a fresta da janela
indica que já é dia
eu encaro o teto
como se ele me desse respostas
minhas lágrimas correm
ainda como córregos
eu não queria
juro que eu não queria
mas cá estou eu
derrubando lágrimas
por alguém que nem se quer
tem registros de mim
em outros abraços tu estas agora
diante de muitas paixões
paixões perdidas
imediatas
casuais
eu me pego sempre
no final
me olhando no espelho
e pensando o por que
eu ainda me lembro de ti
eu encaro o teto
ele não me dá respostas
talvez quem sabe um dia
o meu quarto inundado
de lágrimas incontáveis
constantes
lágrimas geladas que demoram
a cair
mas as sinto no meu rosto
como se fossem feridas
de um castigo que não acaba
chicotes
que deixam marcas
pois bem
eu me pego no final
sempre em reticências
em vírgulas
mas nunca em um ponto
que acabe
com esse sentimento louco
que por um dia é fraco
no outro é forte e doloroso
tem dias que não consigo segurar
essa velha vontade
outros que vou dormir tranquila
mas o teu eu
continua
tua porta nunca se fechou
aquele sentimento inacabado
quem sabe um dia
eu ouça
o que eu mais queria ouvir
as lágrimas demoram a secar
enquanto isso
faço esse poema
e me acabo na ilusão de que talvez
isto me alivie
algum dia
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