Não estamos em novembro, estamos a dois meses antecipados, mas nesse caso o que conta mais são as metáforas e as pétalas de minha rosa caindo ao ler cada parte deste texto. Sinto-me como uma rosa perdendo seu perfume, talvez exalando-o demais ou escondendo-o demais. Tampouco, deixando ser roubado por um fruto maligno. Meu perfume é minha essência. Estaria eu deixando o vento tomar conta de mim?
Bem-me-quer, mal-me-quer.
Ouço todos os dias as mesmas coisas. Vejo você em outros cantos ouvindo novos cantos, sem sua rosa por perto. Aquela rosa que antes era vermelha, púrpura, vivida e cheia de luz exalando seu perfume, hoje virou uma rosa velha e desbotada, prestes a ser pisoteada pelo próximo ser que passará nesta rua erma, sem direção e escura. Escura cá estou eu. Sinto-me como uma rosa, mas não aquela de ontem... Vamos dizer, sinto-me como uma "preta" escura e sem graça. Perfume roubado, perfume exalado, não te encontro mais.
Quero meu bem-me-quer de volta. Ele sabe como me fazer virar rosa, ele sabe como fazer meu perfume voltar. Ouço seu canto, te vejo de longe e te observo, venha cá... estou no chão, preciso de algo que me faça prevalescer. Mal-me-quer, te quero longe. Você já causou muitos espinhos em mim, prefiro encontrar-te em outros jardins, em outros, que não seja o meu!
Às chuvas de novembro, só lhe falo uma coisa. Não ouse tocar estas águas imundas em mim. Sou uma rosa de essência, talvez excêntrica. Quero meus dias quentes de verão. Só assim poderei encontrar meu jardim, onde só existe no meu mundo, meu bem-me-quer.
Bem-me-quer, mal-me-quer.
Ouço todos os dias as mesmas coisas. Vejo você em outros cantos ouvindo novos cantos, sem sua rosa por perto. Aquela rosa que antes era vermelha, púrpura, vivida e cheia de luz exalando seu perfume, hoje virou uma rosa velha e desbotada, prestes a ser pisoteada pelo próximo ser que passará nesta rua erma, sem direção e escura. Escura cá estou eu. Sinto-me como uma rosa, mas não aquela de ontem... Vamos dizer, sinto-me como uma "preta" escura e sem graça. Perfume roubado, perfume exalado, não te encontro mais.
Quero meu bem-me-quer de volta. Ele sabe como me fazer virar rosa, ele sabe como fazer meu perfume voltar. Ouço seu canto, te vejo de longe e te observo, venha cá... estou no chão, preciso de algo que me faça prevalescer. Mal-me-quer, te quero longe. Você já causou muitos espinhos em mim, prefiro encontrar-te em outros jardins, em outros, que não seja o meu!
Às chuvas de novembro, só lhe falo uma coisa. Não ouse tocar estas águas imundas em mim. Sou uma rosa de essência, talvez excêntrica. Quero meus dias quentes de verão. Só assim poderei encontrar meu jardim, onde só existe no meu mundo, meu bem-me-quer.